terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Orquídea doce orquídea negra

Folhas secas perdidas entre vidros obscuro desejo, de fugir de si mesmo
Montanhas distantes dos meus olhos afetam minha sombra deixando em pura
Chamas minha alma .
Orquídea doce orquídea negra de me as perolas de teu segredo!
Deixa me com teu ódio saciar meu medo?pra matar o que se sente só matando
o a si mesmo

Abro os olhos e me vejo em magoas estou só ardendo entre o fogo ,numa corda onde devo escolher o bem ou o mal em qual deles seguir?
Não há caminho somente um equilíbrio.
As chamas me consomem dou gritos de hipocrisia aos que me queimam.
Fecho a eles meus ouvidos .

A corda balança ,me diz o que fazer ,grito com ela ;mostro o anjo e demônio que existe em mim.
Não posso seguir nenhuma das duas faces que me mostra,estou muito alem do que
Entre bem e o mal ,só seguem um caminho os pobres tolos os sem espírito próprio,
Eu sigo sem rumo em busca ao equilíbrio onde encontro o verdadeiro começo e fim

Aos que me vestem de pudor

Embriago - me fundo no copo de egoísmo de meu tempo
Deixo me ser levado pelo escuro oculto que sua loucura me leva
Arrasto-me entre corações juvenis que a sensatez os levaram a ser
Velhos fadigados pela lei.
Meus olhos vêem o medo preso em si mesmo num espelho de ilusão.

Vidros e vidros quebrados pela força da compaixão crua e falsa
As colunas de fogo se derretendo embriagando o mundo com
Sua razão limpando os restos de sua promessa suja e mal lavada
Fazendo lares uma misteriosa crença onde o seu objetivo é prender
Almas tortura-las e fazer com que acreditem no que os olhos alheios
Vêem.


Pobres de espírito...
Inocentes por julgarem a maldade são eles almas presas como
Os pássaros sem terem suas asas
Pobre são essas almas!
Em quantos vidros e feridas se cortam para achar a liberdade!


Enquanto se vestem como lírios do pudor, eu me escondo no outro lado da lua;
Usando a capa de uma doce loucura onde encontro toda minha lucidez

Um vendedor de flores

Um vendedor de flores vendia rosas de dia e durante a noite vendia meus sonhos
Roubava –me esperança e semeava entre o chão seco de seu deserto.
Certo dia pedi desculpas a ele por um erro que pagaria por toda minha vida.
Nunca entendi porque ele me escolheu.

Um dia resolvi caminhar por entre seu deserto foi então que me achei em tudo
O que ele pensava em sua vitória, alegria e muito em sua dor caminhei pelo
Deserto inteiro, gritei com toda minha força o céu sobre a poeira do silêncio
de meus gritos eram de calar todo ódio e maldade.

Chamei por ele mil vezes mas ele não me ouviu, esperei dias pelo vendedor
Mas ele já não se importava com a dona dos sonhos que ele havia roubado.
No deserto dentro dele mesmo me cortei em pedaços chorei lágrimas que
As tinha guardado para nunca serem derramadas pois eram lágrimas de amor
Deixei todo meu ódio, meu único sorriso, meu grande amor.

Assim matei ali toda esperança, toda minha vida, toda minha vontade de amar.
Sai então pelo deserto limpa de todo tipo de sentimento que poderia existir
Meu espírito já não tinha medo era uma espada sem corte, mas ainda
Com coragem para lutar mesmo sabendo que lutar iria ser seu fim.
Foi quando o vento o trouxe de volta com suas flores todas já sem vida,
Pois não havia mas paixão para fazer com que ficassem vivas.

Ele então me gritou mas eu não podia ouvir o que dizia
Eu não sabia o que ele queria de mim depois de todo sofrimento
Então me virei e o olhei pela ultima vez ,com isso ouvi uma
Voz me dizer que se eu nada fizesse ele partiria para sempre
Mas minha alma já não era a mesma então o deixei partir

Deixei em mim toda solidão ,me entreguei aquele deserto por toda
Minha vida

domingo, 4 de janeiro de 2009

FOI TUDO INSANO

Talvez tudo que vivemos tenha sido insano;
atitudes feitas por um minuto de egoísmo ontem erramos amantes,
namorados amigos hoje covardes ;inimigos que usam as mesmas armas.
Quem disse ontem te amo ,hoje diz que não se lembra ,mentiras salvam
nossa falta de bom senso.
Meu maior inimigo é minha fé de que nada foi por acaso
vejo uma porta ao fim do teu túnel eu reconheço teu medo de me perder.

Um instinto condena outro ,não procure respostas ...nossas mentiras não tem
solução ,são feitas das mesmas armas .
Nossos erros estão nas palavras esquecidas ,duas mãos com ira nunca se
unem ,foi por isso que acabou assim.
Com duas armas iguais é mais difícil o combate
mas você não soube usar a tua a usou contra si mesmo
não sou mais fraco,nem mais forte que você
apenas sei sentir o que você nunca soube dizer